Há vários modos de se perder a vida. Dois deles, porém, me chocam um pouco mais. Há quem perca desde ainda criança a chance de fazer a vida valer a pena. Deixa passar as broncas da mãe, não se importa com os conselhos do pai ou ainda, pior, sequer contou com eles durante essa fase. Daí cresce. Ou melhor, daí perde o tempo e fica mais velho, porque muita gente assim não cresce. Só aumenta as dezenas na carteira de identidade. A mentalidade continua sendo aquela mesma de alguém que não ouvia a mãe, brigava com o pai ou que saía por aí sem dar satisfação a ninguém.
Há quem perca a chance de ver a vida valer a pena porque alguém lhe tomou essa oportunidade. Perdeu o bem mais precioso. Pá.
A agonia deve percorrer cada centímetro do corpo onde o sangue ainda pulsa, mas vai dando vazão numa saída muda. O desespero deve correr os poucos lapsos de oxigênio. A tristeza, embalar e o coração querer gritar aos presentes, aos amantes todas as alegrias e certezas daquele ser até ali.
A vida é mesmo um fio fino que à toa escapa.
Um fio fino que alguns gostam de esticar bastante, sem acreditarem que sim, ele pode arrebentar.
ResponderExcluirTriste ver que há tanta gente com medo de "fazer" a vida. Preferem se esconder ou, o que é pior, culpar o outro de suas fraquezas. Sigo com uma frase que nunca esqueço "Arriscar-se é perder o chão por um momento, não se arriscar é perder a vida".
ResponderExcluirPrometi pra mim, depois de tantas decepções com pessoas e circunstâncias, que nunca vou perder a vida, e vou arriscar ainda que buraco na frente seja fundo!
Saudades de vc, Ana!!