Tinha acabado de voltar do supermercado, mas carregava no rosto uma expressão muito mais contente do que a de szalguém que só comprara os itens faltantes no fim do mês. Foi quando percebi que uma de suas mãos estava lambuzada de chocolate e que ela saboreava um croissant com a mesma energia que as crianças na porta do colégio devoravam a pipoca de rua.
Era fim do expediente para mim, mas para aquela senhora era o início de uma façanha gostosa de uma noite de outono. Com a doçura lambuzando-lhe os dedos ela deixava o rosto sorrir de alegria sem pensar que mais tarde o filho ou o marido lhe mediriam os índices glicéricos.
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