Um ensaio sem o quê de rascunho, um ensaio simples. O espetáculo, o meio e o fim. Não tem início porque nada começou aqui, agora. Venho de longe e trago uma bagagem cheia de coisas e proposições. Na nècessaire deve ter alguns argumentos, que vez ou outra deixarei aqui. Na bolsa carrego chumbo, coisas de quem faz de casa sua cidade-dormitória. Nos bolsos, moeda de troco e aquele papel de bala velho. Venho satisfeita, embora incomodada com a fome das descobertas e a sede de verdade. Entre tantas portas, paredes e mundos uma coisa é certa: não serei poetisa. Nem aqui nem em lugar nenhum. Quero mesmo é fazer algo que me satisfaça por inteiro. Entre tantas malas e questões, entre tantos papéis e pensamentos...entre eu e você, nós e outras coisas há inúmeros segredos e apenas uma destino real e certo: a morte.
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