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segunda-feira, 30 de março de 2009

The truth is a lie (?)!

"So, you want to play truth or dare with a guy like me."
Minor Majority
Uma epígrafe como esta incita a curiosidade feminina e desmarcara uma cruel realidade: a de que a verdade pura, aliás, a verdade, qualquer que seja ela, como seja, ou melhor, como não seja, simplesmente não existe. Há apenas pessoas que provocam as outras com a promessa do pote de ouro e o soro da verdade.

terça-feira, 17 de março de 2009

Monografando


Agora a minha vida é falar sobre monografia. Em casa, no namoro, com a família, no bar com os amigos...enfim tornei-me a típica menina chata que só fala em monografia. Outro dia, estava em uma orientação metodológica quando decidi comer alguma coisa. Daí fui até dois amigos, a C. e o W. e emendei uma conversa que para minha surpresa e conforto me fez perceber que não sou a única que só penso em mono, ou melhor, descobri que eu ainda tenho hábitos de pessoas normais. (UFA!)

Eu.:- E aí gente, só eu que estou perdida ou vocês também estão com essa coisa de TCC?
C.: - Nossa a cada orientação, estou mais desorientada!
W.: - Tá foda! Essa coisa de justificativa, hipótese...(argh!)
Eu.: - Não, o pior é que sinto muita falta de leitura mesmo, sabe? Gente, num tem jeito de escrever sem ter uma boa base teórica, mas aí que tá. Quando vou ler? Dentro do ônibus não dá pra concentrar direito...
W.: - É verdade. E a gente sente assim uma necessidade de se alimentar de...

(interrompendo meu amigo W.)

Eu.: - Nossa, não é?!!! Vamô lanchar, então?
W. e C. caem no riso, enquanto eu fico sem entender.
(?)
W.: - Não, Ana. Tô falando de alimentar a mente, o intelecto.
Eu.: - Ahhh...desculpa, gente uai...é porque eu tô com fome! Vou ali comprar um pão de queijo e já volto.



É claro que não voltei, me senti a pessoa mais fominha do mundo...heheh! Mas que foi engraçado, foi. Pelo menos na hora (como diria aquela comunidade do Orkut). E fez com que eu percebesse o meu grau de normalidade ( e de lerdeza também).


sexta-feira, 6 de março de 2009

Pelos rascunhos

Eu te liguei ontem, mas a música estava muito alta no meu quarto e o pessoal não quis calar a boca. Pensei que você ficaria puta comigo e nem me mandasse aquela mensagem. Que bom! Que bom você não ser tão previsível como todos os outros. Bom também foi ouvir você irritada por não entender nada do que eu falava e gritar que ia desligar na minha cara. No fim da noite o pessoal foi embora, afinal quinta-feira não era dia de ninguém querer morrer de beber na casa dos outros. Tá certo, eram meus amigos e eu adoro recebê-los...
Mas talvez se você tivesse aparecido eu nem teria notado que dia era, em que mês estávamos ou se ainda tinha comida. Você me cobraria a cerveja gelada e eu te deixaria sozinha apenas para buscar outra. Ainda que a casa estivesse cheia, iria num pulo da varanda à cozinha para não deixar que um qualquer emendasse uma resenha contigo. Não seria ciúmes, só cuidado, carinho. Ok, ok. Você tem outras pessoas...mas e daí? Eu também tenho e quero estar sempre do seu lado pra que nenhum se meta com você (o trocadilho é por sua conta). O que eu não consegui fazer foi não sentir sua falta a cada lúdica música ou mesmo as francesas. Ou de fazermos mil textos rascunhados no banheiro e rir, rir, rir muito daquilo tudo. Descer as escadas com pressa, com medo, com vontade de parar e continuar nos olhando pra entender o porquê das coisas. Mas o que interessa é que hoje chegou e que vou poder te ver mais e mais. Rir dos seus acessórios, conversar sobre peculiaridades nossas e ser, novamente, só eu e você.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Entre as (des)cobertas



De repente você descobre que corpus não é apenas o nome de um iogurte e que é bom olhar a altura da água no bebedouro, evita constrangimentos. Na verdade, se fizermos valer o nosso dia aprenderemos em todos eles. Descobri, por exemplo, que estou cansada dos mesmos textos de sempre, das temáticas que sempre voltam, da postura assumida pela mídia...dos post's do Twitter e das falácias das pessoas. Cansei das calças jeans que apertam minhas coxas e sufocam meu corpo. Quero diversos vestidos para deixar-me incoberta, mesmo que pela metade, e aliviar o calor. Quero descobrir-me e descobrir as coisas acobertadas. Quero botar a boca no mundo, com livros e ideias e muita vontade. Ação também, é claro. Que fique claro que meu cansaço, não é de entrega, apenas de desabafo.